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2007-05-31
No último mês, as Nações Unidas apresentaram um relatório que prova: frear o aquecimento global custaria apenas 3% do PIB mundial e é mais econômico do que pagar pelos futuros prejuízos climáticos. Ou seja, preservar é literalmente um "bom negócio" para o mundo. Cifras de milhões de dólares parecem distantes, mas a verdade é que a equação (consciência ecológica + informação = economia) se aplica a qualquer residência.

Considere uma família com quatro pessoas. Se todos ficarem 15 minutos no banho por dia, 10 a mais do que o ideal, a conta de luz virá R$ 37 mais cara - sem falar que cinco minutos sob o chuveiro representam cerca de 100 litros de água. E ainda tem TV, geladeira, lava-roupas, computador, secador de cabelo...

O Ambiente deste mês traz dicas de economia e propõe um desafio por meio de um dos seus leitores. Em junho, a funcionária pública Olga Eliane Vieira, 52 anos, moradora do Menino Deus, em Porto Alegre, terá mais uma tarefa: cuidar que o marido e as duas filhas sigam as sugestões dadas pelo professor Volnei Alves Correa, da Escola de Administração da UFRGS. A proposta chega em boa hora, revela Olga, já que só de conta de luz eles chegaram a gastar R$ 322 em um mês este ano.

Na próxima edição, vamos conferir como foi a experiência: quanto foi poupado e quais foram as principais dificuldades. Por meio do ClicRBS, os leitores poderão relatar as formas que encontraram para salvar seu bolso, e um pouquinho do planeta.

O manual da economia caseira sustentável
BANHEIRO
- Tome banhos de cinco minutos. Ao se ensaboar, desligue o chuveiro
- Contra o frio, em suítes, uma opção é ligar o ar-condicionado do quarto e deixar o banheiro aberto
- Ao escovar os dentes ou fazer a barba, não deixe a torneira aberta
- Ao construir ou reformar, evite a descarga acionada por um botão na parede

COZINHA
- Ao lavar a louça, deixe os pratos de molho em uma bacia ou na cuba. Use água corrente só para enxaguar
- Para lavar verduras, use uma bacia com gotas de vinagre para deixá-las de molho
- Use a capacidade máxima da lava-louças
- Ao comprar uma geladeira, observe o selo do Programa de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica (Procel). Os modelos de duas portas gastam em média 53 kwh/mês, o que corresponde a quase R$ 16 por mês. Os de uma porta, 26 kwh/mês ou cerca de R$ 8
- Evite abrir a geladeira em vão e não guarde alimentos quentes
- Não utilize a parte traseira do refrigerador para secar roupas
- Avalie se a quantidade de alimentos no freezer justifica os 55 kwh/mês, em média, consumidos. São R$ 17 a mais na conta

ÁREA DE SERVIÇO
- Deixe as roupas de molho por algum tempo antes de lavar
- Ao esfregar a roupa, use um balde com água e mantenha a torneira fechada
- Use a máquina de lavar com a carga máxima e tome cuidado com o excesso de sabão para evitar mais enxágües. Prefira as de abertura frontal, que gastam menos água
- Passe a maior quantidade possível de roupas de uma só vez

LÂMPADAS
- Enquanto uma fluorescente acesa cinco horas por dia gasta R$ 2,09 por mês, uma incandescente de 100 watts gasta R$ 6,52

APARELHOS ELETRÔNICOS
- Aparelhos em stand by continuam consumindo
- Não durma com a televisão ligada. Se você se acostumou a isso, recorra ao "timer" para que o aparelho desligue sozinho
- Ao deixar de usar o computador, escolha o modo de espera, que reduz em 50% o consumo. Um computador ligado 24 horas ao dia aumenta o gasto mensal em R$ 62
 
AR-CONDICIONADO
- Escolha o modelo pelo tamanho do ambiente. Prefira os com controle automático de temperatura e veja o selo Procel
- Mantenha janelas e portas fechadas. Desligue o aparelho em ambientes vazios
- Evite o frio ou calor excessivo

CARRO
- Prefira caminhar ou o transporte coletivo
- Se o carro não estiver regulado, até 20% do combustível se perde

VAZAMENTOS
- Uma forma de detectá-los é com o hidrômetro da casa. Feche todas as torneiras, anote o número indicado e confira em algumas horas se houve alteração
- Dica final e absoluta: instale um hidrômetro individual. É mais fácil controlar o gasto e não se paga pelo consumo dos vizinhos
Fonte: Professor Volnei Alves Correa, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) e CEEE
(Caderno Ambiente, Zero Hora, 31/05/2007)

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