O Ministério Público entrou com ação no Foro Central do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul pedindo a anulação da votação do Plano Diretor de Porto Alegre, que ocorreu no último sábado (26/5). A Promotoria de Habitação também pede o adiamento da segunda etapa, marcada para este sábado.
Entre os problemas apontados, estão falhas no cumprimento do edital, que exigia o credenciamento para votação, o que não teria sido efetuado. A denúncia também relata casos de abuso do poder econômico, já que muitas pessoas teriam sido levadas ao local da votação, com transporte e alimentação gratuitos.
Na reunião ocorrida no último sábado, houve protesto e tumulto. Associações de bairros, unidos pelo Movimento Porto Alegre Vive, encaminharam moção de repúdio à prefeitura e ao Ministério Publico Estadual. O grupo é contra a forma de discussão das propostas. Já grupos ambientalistas reclamaram que a audiência foi comprada, já que muitas pessoas admitiram que não sabiam o porquê estavam no local, aumentando a suspeita de que poderiam ter sido recrutados.
O Secretário Municipal do Planejamento, José Fortunati, discordou das reclamações e afirmou que as sugestões foram bem apresentadas.
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ClicRBS, 30/05/2007)