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petrobras
2007-05-30

A Petrobras fechou nesta terça-feira (29/05), um contrato de US$ 200 milhões para a construção de uma usina de álcool na Nigéria com o objetivo de suprir o mercado local com etanol. O acordo foi fechado com a Nigéria National Petroleum Corporation. O governo brasileiro ainda convenceu o governo do presidente Umaru Yar´Adua, que tomou posse hoje, a incluir em seu plano de desenvolvimento do delta do Rio Níger a produção de cana-de-açúcar como forma de elevar a renda da população local.

Brasil e Nigéria vêm incrementando o comércio bilateral nos últimos anos. Existe uma percepção cada vez maior nos dois governos de que há espaço para um incremento do fluxo com base em entendimentos sobre energia. "O acordo da Petrobras é mais um passo na aproximação entre os dos países", afirmou o embaixador brasileiro em Abuja, Pedro Luiz Rodrigues.


Mercado
O acordo da Petrobras, que vinha sendo negociado desde fevereiro, foi praticamente o último ato do ex-presidente Olusegun Obasanjo antes de passar o cargo a Yar´Adua. Os nigerianos pagarão inicialmente por 70% do projeto, mas a empresa brasileira não descarta que outros passos sejam tomados nos próximos meses para incrementar a produção de etanol na Nigéria. Além disso, a Petrobras exportará por 12 meses o produto ao mercado nigeriano enquanto a usina não estiver em pleno funcionamento.

"Esse é apenas o primeiro passo", afirmou o diretor de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), Roberto Giannetti da Fonseca, que participou das negociações. A aposta do Brasil ocorre diante da decisão da Nigéria de incluir 10% de etanol em sua gasolina. Apesar de ser o sexto maior produtor de petróleo do mundo, os nigerianos são obrigados a importar gasolina diante da falta de refinaria no país.

Etanol
O Brasil quer usar o etanol como forma de garantir maior renda para a população de um das regiões mais violentas da África: o delta do Rio Níger. Em um ano, 150 estrangeiros foram seqüestrados por milícias que acusam as empresas de pactuar com o governo e impedir o desenvolvimento da região. Para as milícias, as empresas são sinônimo de pobreza. Isso porque os recursos não são compartilhados com a população e a poluição gerada pela exploração impede atividades como a pesca. Sem investimento do governo, a população não tem acesso à eletricidade ou ao querosene, mesmo vivendo sobre uma das maiores reservas de petróleo e gás do planeta.
(Por Jamil Chade, Estadão, 29/05/2007)


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