O Condema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente) de Mogi-Mirim (50 km de Campinas) aprovou, na noite de ontem, a instalação da usina termelétrica Mogi-Mirim, antiga Paulínia 2, na cidade. Como contrapartida, o conselho vai exigir que o empreendedor, a DSG Mineração, construa uma estação de tratamento de esgoto simultaneamente à construção da usina, trate 100% do esgoto da cidade e utilize apenas gás natural como combustível de funcionamento da usina. As exigências foram acatadas pelo empreendedor em reunião hoje na prefeitura. A usina, com potência instalada de 552,50 MW, será construída às margens do rio Mogi-Guaçu, que abastece 36 cidades da região. Segundo o presidente do Condema, Sidney Coser, atualmente todo o esgoto gerado na cidade é jogado no rio sem tratamento. Coser afirmou que a termelétrica será instalada abaixo do ponto de captação de água da cidade e, por esse motivo, não deve causar impacto no abastecimento. A Folha de S.Paulo não conseguiu localizar hoje os responsáveis pela DSG Mineração para falar sobre o posicionamento do Condema. (Agência folha)