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petrobras
2007-05-30

Importar gás natural liqüefeito (GNL) para suprir usinas termelétricas, como a Petrobras decidiu fazer, é a decisão mais acertada no curto prazo, avalia Luiz Pinguelli Rosa, coordenador de Planejamento Energético da Unidade de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ).

"É uma alternativa mais cara, mas que se adapta bem à sua finalidade, de atender a uma demanda interruptível por gás natural por parte das usinas térmicas”, afirma o coordenador, que faz uma ressalva: “O mercado brasileiro, do ponto de vista imediato, está suprido. Há gás suficiente para a demanda atual. As dificuldades existentes dizem respeito apenas ao atendimento das térmicas. E isto se deu por falta de planejamento adequado por parte do governo".

Em entrevista à Agência Brasil, Pinguelli Rosa, que presidiu a Eletrobrás nos primeiros anos do governo Lula, disse não acreditar na viabilidade da utilização de combustíveis alternativos, como o próprio etanol, para suprir emergencialmente as usinas térmicas existentes no país. "É uma solução caríssima porque exige investimentos tecnológicos para adaptar estas unidades para operar com tipos diferentes de combustível”.

Na avaliação dele, o país pode enfrentar problemas de falta de energia no final de 2009 e em 2010, caso a economia do país cresça no ritmo projetado pelo governo, em torno de 5% ao ano. "A situação das hídricas já não é tão boa quanto era no final do ano passado".

Pinguelli avalia que as novas usinas nos planos do governo, sejam hidrelétricas ou nucleares, não serão construídas a tempo. "Serão soluções para além de 2012”. Se houver problemas num prazo de “dois a três anos”, como ele estima, “o GNL será importante para tapar esse buraco e aliviar o problema".

O secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro, Júlio Bueno, também considera o GNL uma das saídas para o atendimento às usinas térmicas, mas defende também a utilização de outras fontes de suprimento de energia elétrica, como, por exemplo, a atômica.

"A crise na verdade não é do gás, ela é da energia elétrica. Se não houver problemas de abastecimento elétrico, há gás. Por conta da energia elétrica, o governo federal tem colocado a necessidade de um plano de contingência, o que achamos absolutamente correto, desde que respeitadas as peculiaridades de cada estado e o consumidor", afirma, enfático.

Ex-presidente da Petrobras Distribuidora, Bueno lembra que foi a própria estatal que incentivou a "massificação" do uso do gás natural no mercado nacional, para fazer frente ao contrato existente com a Bolívia, que a obrigava a importar mais gás do que o Brasil precisava.

(Por Nielmar de Oliveira, Agência Brasil, 29/05/2007)


 


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