A União Européia pediu que a China e outras economias asiáticas em rápido crescimento façam mais para combater o aquecimento global e comprometam-se a cortar suas emissões de gases causadores do efeito estufa.
Mas as conversas entre representantes europeus e chineses não foram capaz de convencer a China, maior poluidor da Ásia, a assumir compromissos de corte de emissões de dióxido de carbono como parte de novas negociações sobre a mudança climática, que deverão ter início mais para o fim do ano, disseram diplomatas da União Européia, que pediram para não ser identificados.
O chanceler chinês Yang Jiechi disse que seu país não é responsável pelo problema, mas que se dispõe a conversar com os EUA e a Europa sobre o assunto. "O estado atual da mudança climática não é obra dos países em desenvolvimento; por outro lado, vivemos no mesmo planeta, portanto cada país tem a responsabilidade de fazer o que puder para ajudar a proteger o meio ambiente", disse ele a jornalistas.
Os europeus gostariam que países como China e Índia tomassem parte na próxima rodada de esforços para combater a mudança climática, na esperança de persuadir os Estados Unidos - maior poluidor do mundo - a fazer o mesmo. Os EUA recusaram-se a ratificar o Protocolo de Kyoto, de 1997, que impunha limites à emissão de poluentes, porque países em desenvolvimento não estavam, incluídos entre os obrigados a cortar suas emissões.
(Associated Press, 28/05/2007)