Empresas norte-americanas que investem hoje bilhões de dólares para reduzir as emissões de poluentes que causam o aquecimento global podem ficar em desvantagem competitiva se, no futuro, o governo não delinear um plano formal para lutar contra as mudanças climáticas. - Não temos participantes suficientes para obter o tipo de redução de que necessitamos sem uma política mandatória, diz Eileen Claussen, presidente do Pew Center on Global Climate Change. O grupo de Claussen estudou seis companhias - ABB Group, Entergy Corp., IBM Corp., Royal Dutch/Shell Group, Toyota Motor Corp. e United Technologies Corp. - que estabeleceram metas com respeito ao corte de emissões, não conseguiram influenciar outras empresas a fazer o mesmo. Muitas estão relutantes devido aos altos custos implicados e à incerteza sobre a posição do governo sobre o assunto no futuro. - Não existe uma orientação única que possa servir para todas as empresas a respeito disso, afirma Judith Bayer, diretora de Meio Ambiente da United Technologies. - Muitas empresas estão adotando estratégias completamente diferentes, acrescenta. A IBM, por exemplo, está tentando reduzir as suas emissões em 4% ao ano instalando tecnologias mais eficientes e melhorando os processos de produção. No ano passado, esta empresa economizou US$ 15,2 milhões reduzindo apenas gastos com eletricidade, que agora estão em 271 milhões de quilowatt-hora, e usando 1,4 milhões de galões. Com isto, a IBM cortou suas emissões de CO2 em 157 mil toneladas. Já a Toyota prevê redução de 15% de suas emissões antes de 2005.