O presidente da Santur, Marcílio Ávila - envolvido em conversas telefônicas interceptadas pela Operação Moeda Verde -, foi confirmado ontem (21/05) no cargo.

Marcílio Ávila afirmou que mostrou a peça judicial para o secretário de Articulação e Coordenação do governo do Estado, Ivo Carminati, que teria percebido que não há fundamentos nas acusações.

No entanto, o secretário disse que a decisão não é definitiva. Os dois se encontraram, ontem, às 9h, e conversaram por 15 minutos.

Marcílio Ávila defendeu a quebra do segredo de Justiça e a liberação de todas as gravações telefônicas, como medida para provar sua inocência.

- Assim, seria possível separar as pessoas que agiram de má-fé daquelas que não cometeram irregularidades - afirmou.

O presidente da Santur garantiu que nunca teve relacionamento pessoal com funcionários dos órgãos que concedem licenças ambientais para obras. Disse ainda que suas intervenções ocorreram para evitar que um grupo fosse prejudicado.

O presidente da Santur afirmou que o governo do Estado entendeu que a intenção era impedir o boicote ao Floripa Shopping.

Nova viagem oficial a partir de quinta-feira
O vereador licenciado informou que na quinta-feira segue para Buenos Aires e de lá viaja com o secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel, para evento náutico. Hoje, ele deveria ir a Brasília participar de reunião com o governador Luiz Henrique na Infraero.

O tema seria a ampliação da pista do Aeroporto Internacional Hercílio Luz em 600 metros para permitir a chegada de aviões com autonomia para viagens transatlânticas. A viagem foi cancelada porque o governador vai para a França amanhã.

(Diário Catarinense, 22/05/2007)