Os funcionários do Ibama decidiram, ontem (21/05), pela manutenção da greve contra a divisão do órgãoO presidente da Associação Nacional dos Servidores do Ibama, Jonas Corrêa, afirmou que a determinação da Justiça para que 50% dos funcionários de cada setor mantenham suas atividades está sendo cumprida. Explicou que os servidores têm se recusado a assinar o ponto porque são solidários ao movimento de greve, o que não permite um controle sobre a quantidade de trabalhadores parados.
A liminar, concedida na semana passada, determina que os grevistas mantenham 50% dos funcionários em atividade sob pena de pagamento de multa diária de R$ 5 mil. Os grevistas farão uma manifestação, hoje, na Câmara dos Deputados. De acordo com Corrêa, a greve atinge 26 estados e o Distrito Federal - Paraíba está de fora da paralisação.
Uma das reclamações é a Medida Provisória 366, que criou o Instituto Chico Mendes e marcou o início da reestruturação do Ibama. Para os grevistas, esse instituto evidenciou a suposta tentativa do governo de pressionar o órgão a acelerar a concessão de licenças ambientais.
O presidente Lula criticou a greve, dizendo que "as pessoas deveriam permitir que as mudanças fossem introduzidas para saber se alguém vai ter prejuízo ou não".
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Diário CAtarinense, 22/05/2007)