Comunidades tradicionais/extrativistas e organizações não-governamentais que executam projetos com o apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA) vão participar, a partir de quarta-feira (23/05), de uma série de cursos de capacitação em prestação de contas em dois estados e no Distrito Federal.
Promovidas pela Coordenadoria de Agroextrativismo (CEX), que é vinculada Secretaria Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, as oficinas serão realizadas em Belém (PA), Manaus (AM) e em Brasília (DF), entre 23 e 31 de maio.
O público-alvo da capacitação são comunidades tradicionais/extrativistas e organizações não-governamentais beneficiárias de projetos tipo "B", orçados entre R$ 5 mil e R$ 30 mil, e dos de tipo "C", entre R$ 30 mil até R$ 100 mil.
Esses projetos financiam iniciativas para o fortalecimento institucional; o apoio à produção, beneficiamento e comercialização de produtos extrativistas; e o apoio à criação de reservas extrativistas e de desenvolvimento sustentável, entre outros.
"A CEX pretende que seu público-alvo apresente uma prestação de contas bem documentada e transparente, tanto para o governo quanto para a sociedade civil, demonstrando que o recurso destinado a essas comunidades está sendo bem empregado", afirma Anny Neves, da CEX.
Em Belém e Manaus, o curso de capacitação será realizado entre os dias 23 e 25 de maio. Na capital paraense, 22 projetos daquele estado e do Maranhão irão participar da oficina. Já na capital amazonense, deverá haver a presença de membros de 16 projetos de Amazonas, Acre e Amapá.
Em Brasília, estão previstos cursos para integrantes de 20 projetos localizados em Rondônia, Mato Grosso e na Bacia do Rio São Francisco.
Projetos tipo A - Entre 4 e 6 de junho, a CEX também irá promover cursos de capacitação para 17 organizações não-governamentais que atuam como agências implementadores da projetos tipo "A", com até R$ 5 mil orçados.
"Com boa capacidade instalada e inserção local significativa, essas agências são responsáveis por auxiliar os beneficiários de projetos tipo "A" (de até 5 mil) na implementação, monitoria e avaliação desses projetos, sendo, portanto, a "ponte" entre o MMA e as comunidades mais isoladas e excluídas que precisam de um primeiro projeto para dar um passo inicial rumo à inserção social e ao atendimento de suas demandas mais imediatas", explica Anny.
(Por Adriano Ceolin, Ascom MMA, 21/05/2007)