O rebocador Pégasus, que havia naufragado no estuário de Santos, no último dia 2, teve a operação de içamento finalizada na sexta-feira (18/05), sendo que a embarcação já se encontra no estaleiro da Wilson Sons, na Vila Lígia, no Guarujá, para onde foi conduzida no final da tarde de sexta.
A operação de amarração do rebocador aconteceu na última quarta-feira (16/05). E o içamento teve início na quinta (17/05), tendo sido realizado durante todo o dia, na madrugada de quinta e terminando sexta à tarde. A operação de içamento foi lenta, não só em função das dificuldades inerentes a esse tipo de trabalho, como também devido ao fato do Pégasus, de cerca de 30 metros de comprimento, estar atolado na lama do fundo do canal de Santos. Desta forma, entre outras providências, mergulhadores tinham de proceder à drenagem constante de lama e água, a bordo do rebocador, e evitar movimentação excessiva que pudesse provocar vazamento do óleo combustível residual da embarcação.
O içamento foi realizado por meio da balsa guindaste Cabrea Pará, que durante a operação mantinha o Pégasus sustentado por quatro cabos. No início, o rebocador ficou adernado a estibordo e, por volta do meio-dia já flutuava e tinha boa parte de sua superficie acima do nível da água. Quando, finalmente, se conseguiu estabilizar a embarcação, pôde-se promover a sua condução até o estaleiro.
A empresa Ecosorb procedeu ao recolhimento, por meio de sucção ou absorção (mantas absorventes), de eventuais películas de óleo que surgiram durante a operação.
Paralelamente, os técnicos da CETESB realizaram o monitoramento de todo o trabalho, por terra e também com uso de embarcações. Participaram dos trabalhos a Wilson Sons, proprietária do Pégasus, a Smit, empresa especializada em resgate deste tipo e dona da balsa guindaste, a Capitania dos Portos e a Codesp, além da Agência Ambiental de Santos e do Setor de Operações de Emergência, da CETESB.
As operações para o içamento do rebocador Pegasus, que naufragou no estuário de Santos, no último dia 2, devem ter início neste sábado (05/05), logo após a reunião agendada para as 9 horas na Capitania dos Portos, onde serão definidos os procedimentos a serem adotados.
Entre os cuidados exigidos pela CETESB, que participa da operação, estão o monitoramento constante de mergulhadores e a colocação de barreiras de contenção para evitar que o manguezal e as praias sejam atingidas, caso ocorra vazamento de óleo dos tanques de combustível da embarcação.
Na tarde de hoje (04/05), foi realizada reunião na agência da CETESB em Santos, da qual participaram os representantes da empresa responsável pela embarcação, a Wilson Sons, e da Ecosorb, especializada em operações desse porte. Ficou acertado que a empresa apresentará uma planilha com a descrição dos equipamentos disponíveis e os procedimentos que serão adotados para a remoção do barco, sem que haja risco de vazamento do óleo diesel contido nos tanques, com volume estimado de aproximadamente 50 mil litros.
O rebocador Pegasus naufragou no Estuário de Santos na manhã de quarta-feira, em um ponto conhecido como Farol de Itapema, próximo à Base Aérea de Santos e ao bairro Vicente de Carvalho, no Guarujá. No mesmo dia, foi providenciada a colocação de barreiras de contenção, mas na tarde do dia seguinte (03/05), uma vistoria marítima indicou a presença de película de óleo em alguns pontos próximos à Ilha Diana, em área de manguezal. O produto, em pequena quantidade, foi removido com material absorvente. Novo monitoramento feito ao longo da Ponta da Praia e do Rio Diana não indicou novas manchas.
A empresa responsável pela embarcação, a Wilson, Sons, contratou uma equipe especializada para fazer o monitoramento de área e planejar a remoção do rebocador. Já foi definido que os 50 mil litros de óleo diesel contido nos tanques não serão removidos antes do seu içamento, pois não há risco aparente de vazamento.
O rebocador encontra-se submerso a aproximadamente 8 metros de profundidade. A CETESB participa do atendimento através de equipes da Agência Ambiental de Santos e do Setor de Operações de Emergência. A Codesp, o Corpo de Bombeiros e a Capitania dos Portos também participam da operação.
(Por Eli Serenza,
Assessoria de Comunicação Cetesb, 18/05/2007)