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rio uruguai
2007-05-21

Desde que nasceu, há 45 anos, é ali, à margem do Rio Uruguai, no bairro Porto do Angico, em São Borja, que vive o motorista João Lucero. Nesse período, já teve de abandonar diversas vezes a casa devido às cheias. Acostumados, o motorista, a mulher e a filha só deixam o local depois que a água bate na porta. Era esse o medo da família ontem (20/5).

Com o rio 9m50cm acima do nível normal, seis famílias - das mais de 200 que moram no local - saíram de casa. O principal motivo da cheia foi a forte chuva que assolou a metade norte e oeste do Estado no meio da semana passada. As barragens de Itá, Machadinho e Passo Fundo ficaram cheias e tiveram de abrir suas comportas para o rio, provocando o aumento do nível d'água.

- Só em 2005, saímos umas sete vezes. Mas gosto daqui, não pretendo sair - diz Lucero.

Famoso na cidade, o Bailão da Tia Ramona não teve como abrir suas portas neste final de semana. O salão estava tomado pela água.

A noite em claro fez Neusa Maria Otero, 47 anos, pensar. Amedrontada com o aumento no nível da água, a moradora do bairro Angico resolveu tirar a mobília de sua morada no sábado. Ela e os quatro filhos estão na casa de um amigo. Neusa é proprietária de um bar que funcionava na parte da frente da casa.

- Melhor sair antes que a água estrague alguma coisa - diz.

Previsão é de que água comece a baixar
Conforme o coordenador da Defesa Civil de São Borja, também secretário municipal de Infra-estrutura, Jefferson Homerich, o nível do rio deve diminuir porque a barragem Itá, a principal a depositar água no rio, está equilibrando seu volume:

- Na sexta-feira, Itá estava com 95% de sua capacidade. Precisava liberar água. A vazão, que era de 4.403 metros cúbicos por segundo, baixou ontem para a metade.

A Defesa Civil está preparada para o caso de a natureza não ceder. Se o nível do rio chegar a 10 metros acima do normal, cerca da metade das famílias terá de deixar suas casas.

- Eles são muito relutantes. Só saem quando a água está por cima deles. Temos locais preparados para recebê-los - comenta o secretário.
(Zero Hora, 21/05/2007)


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