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AIEA exploração de urânio energia nuclear no irã
2007-05-21

O progresso iraniano em enriquecer urânio tornou irrealista a tentativa das potências mundiais de evitar que Teerã conquiste capacidade nuclear, segundo o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, um órgão da ONU), Mohammed El Baradei.

Ele não contestou a exigência do Conselho de Segurança da ONU para que o Irã suspenda o enriquecimento em troca do fim das sanções ao país. Teerã rejeita as suspeitas ocidentais de que estaria desenvolvendo bombas atômicas, pois alega que o programa nuclear é apenas para a geração de eletricidade com fins civis. "Muito claramente, a suspensão é uma exigência do Conselho de Segurança, e esperaria que os iranianos ouçam a comunidade mundial", disse El Baradei, segundo comentários divulgados pela AIEA.

"Mas, da perspectiva da proliferação [de armas], o fato é que um dos propósitos da suspensão - impedi-los de obter o conhecimento - foi superado pelos fatos," disse ele. Desde o início do ano, o Irã instalou mais de 1.600 centrífugas de enriquecimento, divididas em dez redes autônomas numa usina subterrânea, segundo diplomatas. O governo diz que até junho pretende ter 3 mil centrífugas, o que lhe permitiria enriquecer urânio em "escala industrial".


Limitação
A uma semana do envio de um relatório da AIEA sobre o Irã ao Conselho de Segurança, El Baradei disse que seria mais sensato limitar o enriquecimento a uma fase pré-industrial, ao invés de tentar congelá-lo totalmente. "Até que todas as questões de verificação sejam esclarecidas, e a agência seja capaz de verificar a natureza pacífica do programa nuclear do Irã, o foco deve ser impedi-los de passar à produção em escala industrial, para nos permitir uma inspeção plena e ter certeza de que eles continuam dentro (do Tratado de Não-Proliferação Nuclear)", afirmou El Baradei.

Citando o orgulho nacional e o direito soberano à energia nuclear para o desenvolvimento econômico, o Irã rejeita a suspensão das atividades, durante ou mesmo como resultado de negociações. "Acreditamos que eles têm conhecimento sobre como enriquecer. A partir de agora, é simplesmente uma questão de aperfeiçoar esse conhecimento. As pessoas não vão gostar de ouvir isso, mas esse é o fato", disse El Baradei. Se o futuro relatório da AIEA declarar, como se prevê, que o Irã ignorou um prazo de 23 de maio estabelecido pelo Conselho de Segurança para suspender o enriquecimento, o país pode sofrer uma terceira e mais dura rodada de sanções da ONU.
(Reuters, 20/05/2007)


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