Antes de levantarmos grandes bandeiras de acusação sobre quem são os responsáveis sobre o aquecimento global vale a pena verificar se um dos vilões não está na sua garagem. O problema nos automóveis se concentra na emissão excessiva dos poluentes, os principais são o monóxido de carbono e os hidrocarbonetos, geralmente produzidos pela falta de manutenção preventiva dos veículos. Para saber se seu veículo está jogando contra ou a favor, aqui vão algumas dicas:
Se seu carro anda consumindo combustível acima da média estabelecida para aquele tipo de motor, pode ser um indício de que algo não vai bem. Comece verificando o estado das velas e do filtro de ar, pois quando um desses itens está com problema, ocorre um desequilíbrio na relação estequiométrica, em outras palavras seu motor pode estar jogando gasolina fora.
A injeção eletrônica dos automóveis também nos ajuda a identificar problemas, pois um de seus sensores, chamado sensor de oxigênio ou sensor lâmbida, é responsável pela a avaliação dos gases que saem do escapamento e quando o resultado da queima de combustível não é satisfatória esta sonda avisa o motorista através da lâmpada de anomalia da injeção eletrônica, que fica no painel de instrumentos,de que algo não vai bem em seu motor.
Se seu carro não tem injeção eletrônica verifique a fumaça que sai do escapamento. Fumaça preta significa excesso de combustível, já a fumaça acinzentada pode ser um indício de que seu motor precisa de reparos, já a fumaça branca não requer grandes preocupações, é apenas o vapor d´ água presente no combustível.
O último vilão é o sistema de escapamento, principalmente o catalizador (peça fundamental na queima dos hidrocarbonetos). Portanto, manter o sistema de escape sem furos ou corrosões, além de deixar seu carro silencioso, mantém os níveis de poluentes dentro de valores aceitáveis. A melhor maneira de deixar seu veículo em ordem é fazer as revisões preventivas sugeridas pelo fabricante, assim você economiza e faz a sua parte na preservação do planeta.
(Por Denis Marum, artigo publicado no
Carbono Brasil, 18/05/2007)