A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) reuniu neste final de semana, em sua sede em Viena, os maiores peritos do mundo em segurança nuclear. O diretor-geral da AIEA, Mohamed el-Baradei dia que um ataque nuclear terrorista tornou-se muito mais verossímil do que se imaginava antes dos atentados ao EUA. Mohamed diz que é preciso ficar alerta em três frentes: uso de mísseis ou de caças no lançamento de bombas atômicas sobre cidades populosas; ataques contra usinas nucleares; contaminação radioativa de instalações, propriedades e condomínios. No entanto, em sua coluna, Joelmir Beting alega que a AIEA nunca fez nada para coibir programas clandestinos de caráter bélico de diversos países nuclearizados. Além disso, os inspetores da AIEA jamais fizeram bisbilhotagem nas usinas atômicas de segurança máxima da URSS, de padrão Chernobyl. Desde o desastre de Chernobyl, as usinas soviéticas estão sendo paulatinamente desativadas em todo o Leste Europeu. Para Joelmir, a ação da AIEA é insignificante já que não consegui estabelecer nem os padrões confiáveis para o repositório do lixo atômico em todo o mundo. (O Sul/Joelmir Beting/2)