Depois dos entraves para a liberação do milho transgênico pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), entre a Justiça e as entidades civis, a comissão terá que permitir, nas reuniões, a participação de outras pessoas – que não sejam membros ou representantes de entidades civis.
Uma decisão do Tribunal Regional Federal garantiu, nesta quinta-feira (17/05), o amplo acesso às reuniões mensais da CTNBio por pessoas interessadas em pesquisas, comercialização e manipulação de organismos geneticamente modificados.
Segundo nota divulgada pela Procuradoria Regional da República da 1ª Região, todas as reuniões da Comissão de Biossegurança “são abertas a qualquer pessoa até o julgamento final do mandado de segurança”.
A decisão foi comemorada pela procuradora da República Maria Soares Cordioli, que já vinha participando das reuniões desde o ano passado, mesmo em desacordo com o próprio presidente da CTNBio, Walter Colli, e alguns membros da comissão.
(Por Juliane Sacerdote, Agência Brasil, 17/05/2007)