A aprovação para plantio e comercialização do milho transgênico libertlink, liberada ontem (16/5) pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), precisa ainda passar pela ratificação do Comitê Nacional de Biotecnologia, presidido pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e formado por 17 membros de diversas esferas do governo federal. A informação é do presidente da CTNBio, Walter Colli.
O Comitê gerencia a política pública para a área e define as prioridades para tirar melhor proveito econômico, social e ambiental das cerca de 200 mil espécies de plantas, animais e microorganismos registradas no país.
A CTNBio vai, ainda, colocar em prática um plano de monitoramento do cultivo do milho libertlink. A idéia é desenhar um plano para acompanhar o que acontece na plantação desse transgênico, se o plantio interfere no meio ambiente. Há, também, restrições ao cultivo desse tipo de milho nas proximidades de áreas de proteção ambiental.
Desenvolvido pela multinacional Bayer, o libertlink é resistente ao herbicida glufozinato de amônio, que é utilizado na pulverização para combater ervas daninhas. Esse é o terceiro vegetal geneticamente modificado que é liberado para plantio e comercialização no Brasil, depois da soja RR (Roundup Ready) que é resistente ao herbicida a base de glifosato, e do algodão resistente a insetos.
(Por José Carlos Mattedi,
Agência Brasil, 16/05/2007)