(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
eficiência energética consumismo
2007-05-17
Estudo do governo federal vai apontar quanto os projetos de eficiência energética economizaram e como podem lançar títulos no mercado.

O governo federal vai mensurar quanto os programas de economia de energia pouparam de eletricidade e avaliar quanto isso pode render em créditos de carbono a serem vendidos para países desenvolvidos. Estimativas iniciais do Ministério de Minas e Energia indicam que o Brasil pode obter entre US$ 70,8 milhões e US$ 132 milhões, mas o estudo deverá trazer dados mais precisos.

O levantamento vai levar em conta os projetos feitos junto ao setor privado, como o PROCEL (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e o CONPET (Programa Nacional de Racionalização do Uso dos Derivados de Petróleo e Gás Natural). O estudo vai apontar quanto de eletricidade as empresas ligadas a esses programas deixaram de consumir e transformar o valor em carbono equivalente — medida usada para possibilitar a comparação entre gases poluentes.

“Segundo uma estimativa que será mais apurada após o estudo, o PROCEL e o CONPET têm um potencial de reduzir entre 6,5 milhões e 12,2 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano”, afirma o coordenador de Eficiência Energética do Ministério de Minas e Energia, Paulo de Tarso de Alexandria Cruz.

Os créditos de carbono são certificados de redução de emissões de poluentes lançados negociados no âmbito do MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) — um instrumento do Protocolo de Quioto para auxiliar a redução de gases poluentes na atmosfera. Um projeto que resultar na diminuição do impacto ambiental e for aprovado pelo MDL poderá lançar papéis no mercado. Os países desenvolvidos que não cumprirem suas metas de redução de emissões podem compensar o problema comprando créditos de países em desenvolvimento (que não são obrigados a atingir metas).

Os dois programas a serem analisados têm focos diferentes. O PROCEL, apoiado pelo PNUD, foi criado em 1985 com o objetivo de orientar comerciantes, industriais, funcionários públicos e consumidores residenciais sobre a produção e o consumo racional de energia elétrica e, com isso, eliminar o desperdício e reduzir os custos e os investimentos no setor. Uma das conseqüências é diminuir, por exemplo, a liberação do metano ocasionada pela decomposição da vegetação prejudicada pela construção de novas hidrelétricas; e de dióxido e monóxido de carbono liberados por usinas térmicas.

O CONPET foi criado em 1991 para incentivar o uso eficiente do petróleo e gás natural no transporte, em residências, comércio, industria e agropecuária.O programa faz convênios com órgãos governamentais e não-governamentais e promove projetos próprios como o Programa Economizar, que oferece gratuitamente apoio ao setor de transporte rodoviário para diminuir o consumo de óleo diesel. “O grande potencial do Brasil hoje [em venda de créditos de carbono] está no setor de transporte, que é quase completamente feito por consumo de diesel”, diz Cruz.

Como a maioria das ações é executada por empresas e instituições, em parceria com o governo federal, a verba originada dos créditos de carbono deve ser revertida para as próprias empresas e organizações, caso os projetos, após o levantamento, sejam encaminhados para a análise do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O dinheiro da venda de créditos de projetos do próprio governo deve retornar aos cofres públicos de uma forma que ainda deverá ser analisada.

O mercado de crédito de carbono movimentou US$ 30 bilhões em 2006, o triplo do ano anterior, segundo um relatório do Banco Mundial. Cerca de 83% desse valor (quase US$ 25 bilhões) foi originada de programas implantados na União Européia, e US$ 5 bilhões vieram de países em desenvolvimento. (PrimaPagina)

(Por Talita Bedinelli, do PNUD, 16/05/2007)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -