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2007-05-16

O professor da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Marcelo Dutra da Silva, deve ser indicado na próxima semana para assumir cargo técnico em um dos órgãos mais questionados, criticados e controversos da atual gestão do Governo do Estado: a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). O diretor geral do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer), Gilberto Cunha (PSDB), é o principal defensor e promotor da indicação.

Além de comandar o Daer, Cunha é o primeiro-secretário do PSDB - sigla da governadora Yeda Crusius - no Rio Grande do Sul. O apoio do tucano pode, portanto, ser decisivo. “Conversei bastante com o Marcelo no último final de semana sobre as questões ambientais do Estado. Conheço o currículo dele. É um profissional experiente, conhecedor do assunto e um bom nome técnico para a Fepam”, afirmou.

Cunha disse que deverá indicar o professor da UCPel na reunião da Executiva Estadual do PSDB que ocorre na próxima terça-feira (15/5) à noite em Porto Alegre: “Se o aspecto técnico preponderar sobre o político nas futuras decisões, o Marcelo, que não possui filiação partidária, me parece a pessoa ideal para assumir algum lugar na Fepam. Precisamos ver agora o melhor caminho para que isso se realize.”

A posição moderada frente às polêmicas ambientais no Estado e o trabalho de pesquisa desenvolvido em conjunto com as empresas de celulose e papel são fatores que, na opinião do diretor geral do Daer, pesam a favor de Dutra da Silva.

O Zoneamento Ambiental, proposto pela Fepam e considerado restritivo demais por diversos municípios da Zona Sul, talvez seja o ponto mais polêmico que os técnicos e a nova presidente do órgão, Ana Pelini, terão de enfrentar. Dutra da Silva afirmou que o maior desafio neste momento de conflito é procurar estabelecer um pacto entre os agentes do processo para garantir os investimentos das empresas de celulose e papel - Votorantim, Stora Enzo e Aracruz - sem deixar de lado a preservação ambiental: “O zoneamento é muito importante, mas deve servir como instrumento de gestão e ser ajustado constantemente. Não pode, de maneira alguma, se transformar em um documento engessado.”

O professor da UCPel disse acreditar que a maior participação dos municípios e da comunidade acadêmica nas questões ambientais é fundamental: “Penso, por exemplo, que as universidades e prefeituras das cidades de médio e grande porte podem ajudar bastante a monitorar os distritos industriais e a evitar prejuízos ao ambiente.” Sobre uma possível rejeição ao seu nome em função da relação estabelecida através da pesquisa acadêmica com as empresas de celulose e papel, Dutra da Silva afirmou não se preocupar. “O contato que tive com as empresas foi a partir da UCPel. Outras universidades como a Furg e a UFSM também participaram da pesquisa. Aliás, se envolver com as questões da comunidade é um dos papéis que a universidade não pode deixar de cumprir. Seria absurdo se os técnicos das instituições de pesquisa não estivessem juntos para acompanhar e contribuir com esse processo.”

Perfil
Marcelo Dutra da Silva, 31 anos, formou-se em Ecologia na UCPel, tem mestrado em Agronomia e cursa o doutorado na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Na UCPel é assessor da Reitoria, professor de Ecologia, Pedologia e Gerenciamento Ambiental e responsável pelo Laboratório de Tecnologia em Informação Ambiental. Integra a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
(Diário Popular, 16/05/2007)


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