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emissões de gases-estufa G8
2007-05-15

Dada a cooperação entre Japão e Estados Unidos, a cúpula do G8 em junho irá provavelmente testemunhar progressos nas discussões sobre a criação de um novo acordo internacional para lutar contra o aquecimento global após 2012. O Japão irá indicar um plano de ação que aponta para redução de 50% das emissões de gases do efeito estufa até 2050. Autoridades japonesas e americanas dizem que o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe falou ao presidente dos Estados Unidos, Geoge W. Bush que irá revelar sua a proposta em breve. O presidente americano aceitou cooperar para que o Japão seja sede da reunião do G-8 no próximo ano, dizendo que considera isso “suficientemente justo”.

Abe e Bush também concordaram com a necessidade de se criar uma estrutura internacional “efetiva” que inclua China, Índia e outras grandes economias emergentes que são emissoras de gases do efeito estufa. O governo japonês deseja que o G-8 alcance um consenso na cúpula deste ano para definir um plano de ação pós-Kyoto já em 2008. Tókio irá sugerir que os países do G8 – Grã-Bretanha, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia e Estados Unidos – estruturem os detalhes desse plano para a próxima reunião do G8 no ano que vem.

A proposta preparada pelo Japão é semelhante à meta de redução imposta pela União Européia a frente da cúpula do G-8, que este ano é sediada pela Alemanha, em Heiligendamm. As definições dos trabalhos pós-Kyoto devem dominar a pauta do encontro.
Membros europeus do G-8 querem que esta reunião de Heiligendamm saia uma declaração pedindo cortes pesados nas emissões globais de gases do efeito estufa em torno de 50% até 2050, em comparação com os níveis de 1990. Mas a expectativa é de que Japão e Estados Unidos relutem em aceitar tal meta.

O rascunho da declaração diz “nós estamos comprometidos em tomar ações pesadas e o mais cedo possível para contribuir ou distribuir justamente para limitar o aquecimento global a 2 graus... isso requer que as emissões de gases alcancem o seu pico nos próximos 10 a 15 anos, seguido de reduções substanciais de cerca de 50% até 2050 em comparação aos níveis de 1990”. De acordo com as fontes, Abe teria dito a Bush na reunião que tiveram em 27 de abril, que a proposta do Japão envolverá o desenvolvimento de tecnologias, criação de sociedades de baixa emissão de carbono e adoção de outros passos para dividir as emissões de dióxido de carbono e outros gases do efeito estufa até 2050. Os dois concordaram que seus países podem contribuir com os esforços internacionais na luta contra o aquecimento global adotando economia de energia e outras medidas tecnológicas.

O Japão tem trabalhando mais ativamente para participar desses esforços. Durante conversas em 11 de abril no Japão, Abe firmou uma parceria com premier chinês Wen Jiabao para criar um esquema efetivo a partir de 2013. Abe explicou ao presidente Bush os compromissos assumidos pela China durante as conversas. A idéia do Japão é estabelecer uma nova estrutura financeira para ajudar as nações em desenvolvimento a lidarem com o aquecimento global, além de assegurar o cumprimento das promessas feitas pela China e pelos Estados Unidos, que não colaboraram com o Protocolo de Kyoto. Por isso, faz questão de liderar a cúpula anual do G-8 no próximo ano.

Bush criticou Pequim por não contribuir com os esforços internacionais contra as mudanças climáticas e impor tarifas elevadas na importação de tecnologia ambiental com o objetivo de ganhar lucro enquanto tirava vantagem de sua posição de nação em desenvolvimento. O presidente americano realçou a necessidade de Estados Unidos e Japão aconselharem a China a lidar com esses problemas – uma mudança que poderia tornar mais fácil para Japão e outros países exportar tecnologia verde para China.
(Por Sabrina Domingos, Carbono Brasil, Traduzido do Kyodo News, 14/05/2007)


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