O mercado de combustíveis hoje no mundo é norteado pela insegurança energética e pela ansiedade ambiental, apontaram especialistas que participaram de audiência pública para discutir perspectivas de mercado e projeções de cenários futuros para os biocombustíveis na Subcomissão Permanente dos Biocombustíveis do Senado. Para os participantes da audiência, o interesse internacional pelo etanol nacional reflete intenção política de diversificar matrizes energéticas.
- No futuro, o etanol será produzido em escala maior, o consumo será disseminado no mundo e seremos produtores importantes. O etanol deixará de ser o aditivo da gasolina, como é hoje, para ser o substituto da gasolina. As reservas de petróleo estão decaindo e a insegurança energética fará o etanol ser a alternativa à gasolina - afirmou o diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e presidente da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), Roberto Gianetti da Fonseca.
Os outros convidados para a audiência foram o gerente de Comércio de Álcool e Oxigenados da Petrobras, Sillas Oliva Filho, e o diretor do Departamento de Cana-de-Açúcar e Energia da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura , Pecuária e Abastecimento, Ângelo Bressan Filho.
(Agência Câmara, 09/05/2007)