(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
zoneamento silvicultura silvicultura
2007-05-09

Entregue no fim do mês passado à Secretaria do Meio Ambiente (Sema), o relatório do grupo de trabalho criado para avaliar o Zoneamento Ambiental da Silvicultura reflete a contrariedade do setor florestal em relação ao estudo realizado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) ao longo de 2006. O texto, obtido com exclusividade pelo Jornal do Comércio, desconstitui o trabalho dos técnicos da Fepam e é taxativo ao apontar falhas nos critérios adotados. "O trabalho apresentado possui impropriedades, erros e omissões de natureza jurídica, que tornam o documento prejudicial ao fim que se dedica", destaca o relatório.

O grupo, formado por representantes de entidades como Fiergs, Farsul, Fetag, Ageflor e Famurs e das secretarias de Meio Ambiente, Agricultura, Desenvolvimento e Ciência e Tecnologia, declara que obteve um conjunto de pareceres técnicos de juristas, agrônomos e pesquisadores em engenharia florestal e hidrologia. Com base nessas análises, indicou o que entendeu como "falhas do zoneamento".

A primeira sugestão de correção é de uma alteração no foco no estudo da Fepam. O texto defende a substituição do atual zoneamento pelo chamado Zoneamento Ecológico Econômico. A idéia é de que o licenciamento ambiental do plantio de florestas não considere apenas aspectos ambientais e sim combine as normas ecológicas com a análise de impactos sócioeconômicos da atividade nas regiões. O texto argumenta que um zoneamento deve focar "a preservação ambiental, mas sem desconsiderar as possibilidades e potencialidades de desenvolvimento regional com uma determinada atividade econômica".

Outra modificação proposta pelo grupo é a imposição de limites de ocupação das áreas por Unidade de Paisagem Natural (UPN) e não por propriedade. O zoneamento feito pela Fepam divide o Estado em 45 UPNs em que o plantio de florestas é avaliado como uma atividade de baixo, médio ou alto impacto ambiental.

Em cada uma delas há um limite para a ocupação de terra com eucalipto que pode ir até 50%. Mas esses limites são calculados sobre a área total de cada propriedade adquirida pelos empreendedores, o que é apontado como um fator que inviabilizaria os projetos segundo os florestadores. A alegação é de que seria necessário adquirir grandes áreas de terras para conseguir fazer o plantio planejado, o que aumentaria o custo dos empreendimentos.

O relatório preconiza a definição dos limites de ocupação por Unidade de Paisagem Natural. Dessa forma, cada uma dessas regiões teria um limite de sua área total destinado aos plantios. O documento ainda contesta os dados utilizados sobre consumo de água das florestas. O zoneamento utilizou dados referentes à floresta amazônica e de precipitações em Bagé para calcular o impacto da silvicultura sobre a hidrografia de toda a Metade Sul. A sugestão é de uma reformulação total das avaliações referentes à hidrografia, com a realização de estudos de campo e inclusão de uma maior gama de estudos já realizados por universidades e institutos de pesquisa sobre água e solo.
(Jornal do Comércio, 09/05/2007)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -