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emissões de gases-estufa mercado de carbono
2007-05-07

Dez estados norte-americanos se juntaram para criar o primeiro programa obrigatório de captura e comércio de gases do efeito estufa dos Estados Unidos. O grupo de estados da costa nordeste do país pretende reduzir as emissões das usinas de energia em 10% em dez anos.

 

Lideres de agências estatais do meio ambiente e regulatórias de energia acertaram os detalhes do programa, chamado de Iniciativa dos Gases do Efeito Estufa Regional, no curso de três anos. Os estados terão um limite de emissões de dióxido de carbono (CO2) e cada usina energética deverá ter permissões para cobrir todas as emissões no final de um período de três anos de compromisso.

 

Os representantes dos estados observaram de perto a União Européia, que iniciou um mercado de carbono em 2005. “Nós aprendemos muito com os europeus”, disse a conselheira do governador de Nova York Judith Enck. Apesar disso, segundo ela, o modo como serão distribuídas as permissões para emissão será muito diferente da experiência européia.

 

Para construir este mercado, será preciso criar uma “moeda” de créditos de CO2 para que os participantes possam negociar. Na Europa, as companhias energéticas recebem estes créditos diretamente e podem comprar ou vender entre eles conforme a necessidade. Porém a maioria das empresas passa o custo dos créditos para os consumidores mesmo se o recebam de graça – dando às empresas uma cascata de lucros. Companhias de eletricidade inglesas sozinhas fizeram cerca de um bilhão de dólares com créditos de carbono gratuitos em 2005, segundo um estudo do governo britânico.

 

Os participantes do mercado americano pretendem evitar este problema vendendo uma parte ou todos os créditos em leilões, com os lucros sendo direcionados para programas de eficiência energética dos estados.

 

Na Europa, as companhias energéticas não são as únicas a lucrarem com o novo mercado. Para impedir que empresários atuem com negligência quanto às reduções, o mercado norte-americano irá limitar em cinco categorias: captura em aterros sanitários, vazamentos de hexafluorido sulfúrico contidos, árvores plantadas, redução de metano vindo da criação de suínos e melhora na eficiência energética em edifícios.

 

As empresas poderão reduzir em 3,3% as emissões combinando qualquer uma das cinco categorias. “Nós vimos o que aconteceu na Europa, então limitamos as categorias para estabelecer algum critério”, disse Christopher Sherry, diretor do grupo de trabalho regional do programa e pesquisador científico do Departamento de Proteção Ambiental de Nova Jersey. “Nós fizemos isso para assegurar que as reduções sejam promovidas”, afirmou.

 

Apesar dos estados da costa nordeste terem tomado a dianteira em um mercado obrigatório de carbono, a Califórnia e alguns dos seus vizinhos não estão muito longe. Estes estados estão observando tudo muito de perto. Sherry e outros envolvidos no esforço dos dez estados já ajudam a Califórnia a identificar a melhor maneira de alcançar seu plano climático.  “A idéia é ver o que todo mundo tem feito e aprender com eles”, disse o advogado do Conselho de Defesa dos Recursos Naturais, Dale Bryk, que está envolvido no programa regional dos estados da costa leste e também é conselheiro do comitê da Califórnia.

(Traduzido por Paula Scheidt, CarbonoBrasil. Fonte: New York Times, 06/05/2007)

 


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