(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
hidrelétricas do rio madeira amazônia emissões de co2
2007-05-07
O novo presidente do Ibama, que assumiu o cargo interinamente hoje, Bazileu Alves Margarido, disse não ter como prever, neste momento, um prazo para a conclusão do licenciamento ambiental das hidrelétricas do rio Madeira. Segundo ele, o parecer do Ibama até agora expressa não que o empreendimento seja inviável, mas que, neste momento, o Ibama não tem segurança para fazer o licenciamento.

Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, na Comissão da Amazônia, ele destacou a complexidade do processo de licenciamento e disse que há um esforço do Ministério do Meio Ambiente, assim como do Ministério de Minas e Energia, para dar à sociedade brasileira conforto e confiabilidade de que, se o parecer concluir pela inviabilidade ambiental das usinas, não haverá contestações na Justiça.

Margarido reconheceu, no entanto, a importância das hidrelétricas para a geração de energia para suprir o objetivo de crescimento econômica e liberação de renda. Porém, segundo Margarido, há um consenso no governo que estes objetivos devem estar associados à sustentabilidade ambiental.

Além dos efeitos ambientais que serão provocados pelo empreendimento, o Ibama também está preocupado com o adensamento populacional que as hidrelétricas incentivarão na região amazônica.

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, defendeu a importância das usinas, que terão juntas capacidade para gerar mais de 6000 MW para o abastecimento de energia no país.

Ele destacou que a ausência das hidrelétricas do Madeira no panejamento energético provocaria um aumento da geração térmica a partir de carvão, gás natural e energia nuclear.

As simulações feitas pelo Ministério de Minas e Energia apontam para uma diminuição da participação de energia hidrelétrica de 84% da matriz, hoje, para 69% em 2016, mesmo com as usinas do Madeira --sem esses empreendimentos, a matriz hidrelétrica seria reduzida a 64% em 2016. Se outro empreendimento importante, como a usina de Belo Monte (PA), também não for aprovado, a participação das hidrelétricas na matriz energética cairia para 61% em 2016.

Ele destacou que o Brasil sempre foi uma referência mundial no aproveitamento de seu potencial hidrelétrico e não poluente e que, caso haja restrições ao crescimento deste parque, o país pode aumentar as emissões de CO2 ao ser obrigado a optar por usinas térmicas.

(Por Patrícia Zimmermann, Folha online, 03/05/2007)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -