SANEAMENTO ALTERNATIVO CUSTA 63% MENOS
2001-11-05
A família de Verci Ferreira sempre sobreviveu da pesca na baía de Paranaguá (PR). Até o início do ano, porém, eles jogavam todo o esgoto que produziam na baía. Hoje, os efluentes que vão para o curso da água têm 80% mentos de seus poluentes. O tratamento é feito em um tanque de 6 metros quadrados e pouco mais de um metro de profundidade. O esgoto é filtrado por bactéria presentes nas raízes de um tipo de capim local e duas camadas de conchas de ostras, intercaladas por uma camada de areia. O projeto, baseado em experiências americanas, consome R$ 200 por morador, enquanto que as estações de tratamento tradicionais custariam R$ 341 per capita. A mesma técnica foi adotada também em Niterói (RJ). A diferença é que, em vez de um tanque, o processo é feito num buraco no solo, impermeabilizado por uma manta plástica, e em vez de conchas, são utilizadas britas comuns. O custa cai para R$ 125 por pessoa - 63% menos que o método tradicional. (FSP/C3-3/11)