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2007-05-04
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que a energia nuclear será a alternativa para o Brasil se obstáculos para a construção de novas hidrelétricas não puderem ser superados a tempo. "Ou fazemos as hidrelétricas que temos que fazer, ou nós vamos entrar na era da energia nuclear", disse o presidente durante inauguração de complexo hidrelétrico da Companhia Vale do Rio Doce e parceiras em Minas Gerais.

"E quero dizer que não tenho nenhuma dúvida para fazer debates e enfrentamentos que tiver que fazer. Se necessário, vamos fazer energia nuclear, que esse país não pode ficar sem energia."

Os comentários do presidente alimentam a polêmica existente no governo entre alas que defendem cautela nos projetos de desenvolvimento, devido a eventuais prejuízos ao meio ambiente, e setores que querem acelerar projetos em diversas áreas.

A reestruturação do Ibama, há alguns dias, foi criticada por ambientalistas, que enxergaram na ação uma mostra de que o governo federal está buscando reduzir o poder do órgão de interferir no desenvolvimento de vários projetos, incluindo os de novas hidrelétricas.

Lula afirmou que outras alternativas para a eventual insuficiência de empreendimentos hidrelétricos, como a energia gerada por termelétricas ou mesmo a energia eólica, são muito caras e o Brasil não dispõe de matéria-prima suficiente para as térmicas, que além do mais são poluentes.

"Nós não podemos ficar dependendo de gás que nós não temos. Precisamos pensar que tipo de energia teremos em nossa matriz", afirmou o presidente. "Todo mundo sabe dos problemas que temos que enfrentar, o legal, o ambiental. Estamos com duas grandes usinas no rio Madeira, e estamos trabalhando de forma intensa para vencer os obstáculos que se apresentam", acrescentou.

A evolução dos procedimentos necessários para a construção do complexo do rio Madeira, considerado fundamental para o fornecimento futuro de energia no Brasil, tem sido afetada principalmente por questões ambientais. Há disputa no governo entre áreas que defendem maior velocidade no projeto e outras que querem cautela devido ao impacto ambiental na região amazônica.

COMPLEXO EM MINAS
A Vale inaugurou em Minas, com parceiras do consórcio Capim Branco, a segunda unidade do complexo hidrelétrico Amador Aguiar. Com o início do funcionamento da segunda usina, a capacidade total de geração de energia elétrica do projeto subirá para 450 MW (megawatts).

Além da Vale, fazem parte do consórcio a Cemig, a Votorantim Metais e a Suzano Papel e Celulose, que investiram aproximadamente 1 bilhão de reais no complexo, inicialmente chamado de Capim Branco e que foi rebatizado para homenagear o fundador do Bradesco.

O diretor-presidente da Vale, Roger Agnelli, ressaltou durante evento de inauguração a necessidade de continuação do fluxo de investimentos em geração de energia. "O país tem um grande potencial hidrelétrico e vários empreendimentos têm sido feitos, mas o Brasil ainda tem um potencial enorme para ser explorado e precisamos perseguir isso insistentemente", afirmou em pronunciamento transmitido pela Internet. Segundo a Vale, o acréscimo de até 450 MW contribuirá com a maior oferta de energia ao Sistema Interligado (SIN) e trará uma melhoria no controle de tensão no sistema de transmissão no Sudeste e maior confiabilidade para o SIN na região.

(Por Marcelo Teixeira, Reuters, 03/05/2007)


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