O Semapi é o sindicato ao qual estão vinculados os trabalhadores de todas as fundações públicas do Estado, como é o caso da Fepam. "Queremos provar que as críticas que vêm sendo disseminadas pelas empresas de celulose sobre o trabalho dos funcionários da Fepam na elaboração do zoneamento, na verdade, não são questionamentos técnicos, mas interesses econômicos contrariados", diz Paulo Mendes, diretor do Semapi.
Defensor intransigente da obediência à legislação ambiental, o deputado Elvino Bohn Gass (PT) já confirmou presença no café da manhã do Semapi. "A governadora Yeda criou um grupo de trabalho para revisar o zoneamento. Ora, desde quando se revisa um trabalho recém concluído? A revisão deve ser feita antes da apresentação à sociedade e isto o governo Rigotto já fez. Fica nítido que o que Yeda está chamando de revisão é, na verdade, uma adequação do zoneamento aos interesses das empresas. Agora, Yeda quer trocar os titulares da Fepam e da própria secretaria de Meio Ambiente. Ela quer licenciar a qualquer custo, mesmo que este custo seja o futuro. É um escândalo. Por isso estamos dando todo o apoio ao movimento de valorização dos técnicos da Fepam", declara.
(Por João Manoel Oliveira, Agência de Notícias AL-RS, 02/05/2007)