Ao assumir a Secretaria do Meio Ambiente, o procurador de Justiça Carlos Otaviano Brenner de Moraes será uma ponte entre o Piratini e o Ministério Público. Ele poderá ser peça chave na solução do impasse sobre o licenciamento ambiental para investimentos em papel e celulose.
Metódico, ponderado e detalhista, Brenner soma à larga experiência como procurador uma passagem pelo Executivo. Entre 2003 e 2005, atuou como secretário-adjunto da Secretaria da Justiça e da Segurança do governo Germano Rigotto. Braço direito de José Otávio Germano na reestruturação da secretaria, Brenner deixou o cargo para assumir a presidência da Associação do Ministério Público (AMPRGS).
O pelotense de 50 anos concorreu três vezes a procurador-geral de Justiça. O fato de ter sido o mais votado na lista tríplice em 1997 não lhe garantiu o comando do Ministério Público, concedido pelo governador Olívio Dutra a Cláudio Barros Silva, terceiro colocado. Nas eleições internas deste ano, ficou em segundo lugar, tendo focado a campanha no aprimoramento dos métodos de gestão do órgão e na necessidade de parceria com a iniciativa privada. Entre 1997 e 1999, foi corregedor-geral do Ministério Público.
Com 27 anos de carreira, Brenner é considerado negociador, ponderado e habilidoso. Hoje, atua junto à 2ª Câmara Criminal do TJ e tem grande prestígio entre promotores e procuradores.
(Zero Hora, 02/05/2007)