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biocombustíveis
2007-04-27

A Audiência Pública Conjunta da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo e da Subcomissão para Estudos Relativos à Cana-de-açúcar, Álcool e Etanol promoveu um debate sobre o tema Biocombustível – Viabilidade Técnica e Econômica, na manhã desta quinta-feira (26/04). Pesquisadores, empreendedores, entidades representativas do setor como o Instituto Nacional de Biodiesel, além da Famurs, Federasul, Fiergs e do governo estadual discutiram o assunto. "Foi extraordinária a participação de todo o setor que está trabalhando para a implementação dos biocombustíveis no Estado", avaliou o presidente da Comissão, deputado Adolfo Brito (PP).

"Constatamos que o Rio Grande do Sul tem um excelente potencial", continuou o parlamentar. "Há estudos em condições de serem aproveitados de forma prática na questão da mandioca, cana-de-açúcar, canola, girassol e mamona", afirmou Brito.

O proponente da audiência e relator da Subcomissão, deputado Heitor Schuch (PSB), colocou que a grande questão a ser respondida é qual o modelo a ser seguido pelo Estado. Um modelo baseado nos grandes produtores, como o que se verifica hoje em São Paulo, ou nos pequenos produtores: "Para nós já está claro que não é o modelo paulista".

E acrescentou: "Ao vivermos no milênio do aquecimento global e do limite da energia fóssil é preciso falar sobre o tema das energias alternativas, levando em conta o que é correto ecologicamente e o que é viável economicamente."

Posições

André Cirne Lima, representante da Fiergs, falou sobre pesquisas desenvolvidas no Estado com o apoio da entidade. "Com o avanço da discussão surgiu a pergunta: Como desenvolver um modelo que contemple a pequena propriedade diferente daqueçe de São Paulo?". Lima citou a parceria feita com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e com a Embrapa para avaliar a questão.

Claudio Tonol, gerente de projetos da empresa Granol, lembrou que a produção de combustível concorre com a necessidade de produção de alimentos. Mas esclareceu: "Hoje, ocupamos 35% da área disponível no mundo para agricultura. Temos ainda uma imensidão que poderá ser utilizada pela cadeia de agroenergia."

O presidente do Instituto Nacional de Biodiesel, Odacir Klein, elogiou o programa federal de incentivo ao setor. "Há boa intenção dos governos, mas ainda temos um caminho a percorrer", disse Klein.

Romário Rossetto, presidente da Coperbio, defende a integração entre as produções de alimentos e energia: "Para produzir alimentos, precisamos de energia. Os combustíveis fósseis são finitos, com prospecção cara e difícil. Nossa agricultura é petrodependente. A pesquisa terá de avançar para um novo modelo de agricultura."

O Brasil e o Rio Grande do Sul têm condições de água e de solo de entrar na questão do biodiesel. A convicção é do presidente da Fetag, Elton Weber. "Defendemos que a agricultura familiar tenha incentivos para inclusão e distribuição de renda para que não nos tornemos uma nova São Paulo", declarou Weber.

O economista do Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios (Cepan) da Ufrgs, Omar Inácio Santos, defendeu uma abordagem multidisciplinar do tema das bioenergias: "Nosso papel como universidade é estabelecer uma base teórica para que a sociedade fique segura ao usar essa tecnologia."

Renato das Chagas e Silva, chefe da Divisão de Controle da Poluição Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, contou que as plantas de centros para produção de biodiesel analisadas pela Secretaria continham controles ambientais de ponta: "Isso é bom para o Estado".

Participações

Também estiveram na reunião os deputados Rossano Gonçalves (PDT), Aloisio Classmann (PDT), Elvino Bohn Gass (PT), Dionilso Marcon (PT) e Jerônimo Goergen (PP).


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