O Estado precisa de dignidade, desenvolvimento responsável e sustentável, preservando a questão ambiental, mas gerando a felicidade humana, através da geração de emprego e renda. A afirmação foi feita na manhã desta quarta-feira (25/04) pelo presidente da Assembléia Legislativa do Estado, deputado Frederico Antunes (PP), durante a apresentação do relatório "Das árvores aos lares", realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Aracruz Celulose. Trata-se de um estudo sobre a importância socioeconômica da companhia para o país e as regiões onde opera. A apresentação ocorreu durante café da manhã realizado no clube Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre, e contou com a presença de diversas autoridades, deputados e secretários estaduais. Também estiveram presentes o diretor-presidente da Aracruz, Carlos Aguiar, e o diretor de Operações da empresa, Walter Lídio Nunes. Antunes lembrou que na semana passada foi definida a criação de uma comissão externa da Assembléia Legislativa para acompanhar de perto os trabalhos desenvolvidos pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), durante viagem a Hannover (Alemanha), com a participação dos deputados Alexandre Postal (PMDB), Fabiano Pereira (PT) e Berfran Rosado(PPS). "O Parlamento quer ajudar a desobstruir prováveis gargalos que levam ao represamento de milhares de pedidos de licenciamento e de análises de processos. É preciso maior agilização, sob pena do Rio Grande do Sul perder investimentos que significa o comprometimento para o desenvolvimento econômico e social do Estado", acrescentou o presidente da AL. Frederico Antunes afirmou ainda que é preciso evitar as discussões de cunho ideológico "pois não buscam o debate técnico que deve lastrear todas as análises para as definições". Antunes advertiu ainda que este tipo de procedimento compromete outro aspecto fundamental para a implementação dos projetos de florestamento e reflorestamento. "Se houver demora e perda de tempo, outros estados certamente serão buscados pelos empreendedores para fixar seus negócios. O Rio Grande do Sul não pode perder mais tempo, mas é preciso haver regramento, responsabilidade, mas também com agilidade", concluiu. (Por Gilberto Jasper, Agência de Notícias AL-RS, 25/04/2007) | |
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