Deverá começar em maio a construção do aterro sanitário de Campo Grande, obra orçada em R$ 3,2 milhões. O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) informou, que no próximo mês, dará a ordem de serviço para a Anfer Construções e Comércio Ltda. A empreiteira deverá concluir o novo local para receber os resíduos sólidos e desativar o lixão no prazo inferior a 12 meses.
De acordo com o prefeito, o projeto é complexo, porque o município está sendo obrigado a cumprir uma série de formalidades técnicas para atender às exigências da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e do Ministério das Cidades, co-financiadores do projeto.
O novo aterro sanitário terá vida útil de 11 anos, conforme o projeto apresentado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Apesar de ter apresentado valor menor para construir o aterro, a Hélio Corrêa Construções e Terraplanagem foi desabilitada, mas não recorreu, segundo o prefeito. O contrato com a Anfer, do mesmo grupo da Financial Construtora Industrial, responsável pela coleta do lixo na cidade, foi assinado em dezembro do ano passado.
PolêmicaEsta será a primeira medida concreta para acabar com o lixão, na saída para Sidrolândia. Desde a criação, em 1990, o local gera polêmica, começando pela falta de licença ambiental. A desativação é alvo de ação civil pública do Ministério Público. Em 1999, a prefeitura cogitou queimar lixo para gerar energia elétrica, mas a licitação acabou suspensa pelo escândalo do lixogate.
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Correio do Estado, 25/04/2007)