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2007-04-25

Setores da sociedade civil organizada do Brasil deram o primeiro passo concreto para o país dar sua contribuição no combate ao aquecimento do planeta. A iniciativa partiu do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e entidades ambientalistas, tendo à frente o Greenpeace, que lançaram nesta segunda-feira, dia 23 de abril, em São Paulo, o documento “Pacto de Ação em Defesa do Clima”.

 

No pacto, as entidades identificam as ações a serem adotadas pelas empresas e o governo e querem mobilizar a sociedade brasileira para reduzir os níveis de emissões de gases de efeito estufa no país, evitando que a elevação da temperatura média do planeta ultrapasse 2º Celsius em relação aos níveis pré-industriais.

 
O lançamento do compromisso público de defesa do clima foi feito durante a coletiva para jornalistas do II Congresso Ibero-Americano sobre Desenvolvimento Sustentável (Sustentável 2007), no auditório do Parque do Ibirapuera. O pacto é a primeira ação concreta de combate ao aquecimento global no país após a divulgação a partir de fevereiro dos relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

O diretor de campanhas do Greenpeace, Marcelo Furtado, destacou que o desafio do aquecimento global exige ações urgentes e uma mudança no paradigma de desenvolvimento para o Brasil, garantindo crescimento econômico e sustentabilidade. “Por isso, a nossa decisão de se sentar na mesma mesa com representantes dos setores contra os quais eventualmente protestamos, e formar uma liderança de combate ao aquecimento global, atualmente inexistente no país”, destacou Furtado.

O documento do pacto contém 10 propostas de ações práticas, que incluem o fim do desmatamento e a garantia de maior governança nas florestas brasileiras, o estabelecimento de uma matriz energética brasileira baseada em fontes renováveis e a identificação das vulnerabilidades do país às mudanças climáticas.
O pacto também estabelece metas de redução de emissões, incentivos à eficiência energética e o desenvolvimento de um mercado nacional para energias limpas como solar, eólica, pequenas centrais hidroelétricas e outras.

O diretor do Greenpeace destacou, ainda, que “aqueles que aderirem ao pacto e implementarem medidas efetivas para combater a mudança climática serão premiados pelos mercados, mas quem ignorar estas propostas e permanecer na inércia será penalizado por seus consumidores e eleitores”.

(Kaxiana, 25/04/2007)

 

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