Ambientalistas do Chile lançaram nesta semana um protesto em Santiago contra a instalação de uma unidade produtiva de alumínio da empresa do grupo Noranda Inc., do Canadá. O protesto está recebendo o apoio da ONG Greenpeace, que está sendo uma espécie de observadora do projeto da empresa. De acordo com os ambientalistas, o Estudo de Impacto Ambiental da planta, apresentado ao governo chileno, apresenta falhas. - O resumo do estudo não menciona nem os impactos que o projeto terá sobre o meio ambiente nem as medidas que serão adotadas para mitigar os impactos, diz o advogado Lorenzo Soto, que representa os ambientalistas. Segundo eles, a unidade, chamada Alumysa, tem um projeto orçado em US$ 2,75 bilhões e terá capacidade anual de produção de 440 mil toneladas, mas causará danos irreversíveis à paisagem natural. Eles alegam que a construção de infra-estrutura como uma hidrelétrica para o funcionamento da planta inundará cerca de 9,5 mil hectares de terras, ameaçando espécies que vivem na região. Mas o gerente do projeto, Robert Biehl, alega que o empreendimento obedece a padrões exigidos pelo Banco Mundial.