A baixa vazão do Rio dos Sinos preocupa ambientalistas, devido ao risco de nova mortandade de peixes. Na Estação Fluviométrica de Campo Bom da Agência Nacional de Águas, a vazão do rio era de 22 m³/s sexta-feira; de 26,8 m³/s quinta-feira; e 46,5 m³/s terça-feira.
Para o professor de Biologia da Unisinos Uwe Schulz, da Comissão Técnica do Comitê de Gerenciamento da Bacia do Sinos, a queda no nível de água pode gerar problemas aos peixes e outros organismos do rio. 'A baixa vazão faz com que a carga poluidora que vem das indústrias e do sistema de esgoto seja mais intensa.' Schulz não descarta uma emergência, mas, com o nível atual do Sinos, a possibilidade está mais distante.
A Corsan descarta a hipótese de falta d'água nos próximos dias. O superintendente do Vale do Sinos, Edson Helfenstein, disse que só se não chover em duas semanas o fornecimento poderá ser afetado. O nível no ponto de captação de Esteio registrava ontem 2,98 metros. O índice de alerta é de 90 centímetros. Em Campo Bom, o nível era de 1,70 metro, e em Canoas, 2,90 metros. 'O Sinos sofre processo de assoreamento, subindo e baixando de forma rápida.'
(Correio do Povo, 24/04/2007)