O aproveitamento da cava da Mina do Iruí para depositar lixo, projeto que está sendo trabalhado pelo Governo do Estado há quase três anos, ainda não recebeu licença da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fepam). Segundo a assessoria da Fepam, uma equipe técnica terá que fazer vistorias na área cachoeirense antes de emitir qualquer licença. O pedido de licença prévia está sendo analisado pela Fepam há pouco mais de um ano. A informação preocupante é de que o grande volume de água acumulada na jazida pode inviabilizar o projeto. Os estudos contratados pela Companhia Rio-grandense de Mineração (CRM), que administra o projeto, terão que explicar qual a procedência da água.
No início desta semana, a secretária do Meio Ambiente, Vera Callegaro, esteve reunida com o presidente da empresa Sil Soluções Ambientais, Carlos Weinscchenk de Farias, para tratar dos avanços do projeto de uso de uma extinta jazida de carvão na cidade de Minas do Leão. Nesse outro projeto, muito semelhante ao que está sendo preparado para a Mina do Iruí, as negociações já estão na fase de venda dos créditos de carbono. A comercialização será feita com o fundo japonês Japan Carbon Finance. Os créditos de carbono são contabilizados conforme a quantidade de gás metano que o aterro sanitário deixa de lançar na atmosfera.
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Jornal do Povo, 20/04/2007)