A Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul) foi multada em R$ 54 mil por ter sido responsável pelo derramamento de óleo no Córrego Lagoa, localizado no Bairro Caiçara. A Polícia Militar Ambiental (PMA) autuou a concessionária em R$ 50 mil e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semades) em R$ 4 mil. Consta em nota enviada pela PMA que no último dia 13 um raio teria atingido um dos transformadores da Subestação Campo Grande Almoxarifado, provocando o vazamento.
Embora a PMA também tenha informado, em nota, que esteve ontem (18/04) pela manhã junto com técnicos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac) e do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), coletando amostras para análise da água, o coordenador de Comunicação do Governo, Waldemar Hozano, negou a informação. Disse que "isso não é competência do Estado".
No entanto, o engenheiro ambiental da Semades, Antonio Carlos Silva Sampaio, que esteve ontem no local, disse que não foi possível uma aplicação maior no valor da multa porque a Semac, além da PMA, já havia autuado a Enersul por danos ambientais, mas não soube informar o valor.
EnersulOntem a assessoria de imprensa da Enersul admitiu que houve vazamento do óleo, mas ressaltou que foram apenas "resquícios que não causam danos ao meio ambiente". Mas disse ainda que há uma frente de trabalho empenhada na retirada do produto do Córrego Lagoa e acredita na revisão das multas aplicadas. (KC)
(
Correio do Estado, 19/04/2007)