A coleta do lixo em Porto Alegre é feita de forma terceirizada. O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) abre licitação e contrata uma empresa para fazer o serviço, que é pago por tonelada. Desta forma, quanto mais lixo é produzido, maior é o ganho da companhia responsável. Atualmente, a Cores, com sede na Capital, está contratada. O DMLU garante que esse sistema não causa o aumento do lixo, pois há controle, feito com balanças da própria autarquia. Uma no aterro sanitário do Lami (zona sul) e outra no Santa Tecla (Gravataí). Na Lomba do Pinheiro, onde é feito o transbordo - isto é, os caminhões menores levam o lixo e passam para maiores, que depois levam o material para os aterros - também há pesagem. O vereador Beto Moesh (PPB) abordou a questão ontem (31/10) durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. - Sei que é difícil mudar a forma de pagamento, mas essa modalidade não favorece em nada a redução dos resíduos, um dos grandes desafios da cidade, ponderou.