As empresas privadas que atuam no setor de tratamento de sobras fabris
registram um investimento anual superior a R$ 4 milhões em projetos
educacionais voltados à "consciência do resíduo sólido" no Brasil. Os
dados são fruto de estudo inédito da Associação Brasileira de Empresas
de Tratamento de Resíduos (Abetre), baseado em levantamento de dados
feito em parceria com a PricewaterhouseCoopers (PwC).
Entre as principais ações desenvolvidas, destacam-se projetos de
reflorestamento em aterros e programas de educação ambiental em
parcerias com escolas e comunidades locais. "Nosso compromisso e nosso
ramo de atuação estão intimamente ligados ao desenvolvimento
sustentável", comenta o presidente da Abetre, Diógenes Del Bel.
"Investimos na conscientização das comunidades, pois saúde publica e
qualidade de vida dependem da atividade de proteção ambiental",
complementa.
De acordo com a pesquisa, há hoje no País 112 unidades privadas de
tratamento de resíduos. As empresas processaram cerca de 3,3 milhões de
toneladas de resíduos, oriundos, sobretudo, das indústrias instaladas
no Brasil, além das mais de 4,8 milhões de toneladas provenientes da
coleta domiciliar e limpeza pública.
O levantamento promovido pela Abetre em parceria com a PwC foi
realizado entre as principais empresas do setor, compondo uma amostra
que corresponde a 78% do mercado brasileiro de tratamento de resíduos
industriais. "Acreditamos que o nosso setor é um aliado estratégico dos
órgãos ambientais", alerta Del Bel. "Estamos preparados para dar a
nossa contribuição para a proteção ambiental e o desenvolvimento
sustentável", conclui.
(
Envolverde/Assessoria, 17/04/2007)