A Polícia Militar Ambiental (PMA) está investigando denúncia de que o Córrego Lagoa teria recebido derramamento de óleo da Subestação Campo Grande Almoxarifado, pertencente à Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul), localizada no Bairro Caiçara. De acordo com o capitão da PMA, Ednilson Paulino Queiroz, ontem policiais estiveram fazendo fotos no local e devem encaminhar hoje o material para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac). "A secretaria é que tem condições de coletar amostras da água e fazer a análise", enfatizou Ednilson.
No entanto, o capitão adiantou que em água corrente é muito difícil ficar resquício do material depositado se o problema ocorreu há três dias. Moradores da região relataram que na última sexta-feira, após ouvirem um grande estouro, ficaram por mais de uma hora sem energia elétrica e, no dia seguinte, verificaram a presença do óleo nas águas do córrego. No final da tarde de ontem ainda era possível observar manchas de óleo embaixo da ponte que liga os bairros Caiçara e Oliveira, bem próximo à subestação.
A assessoria de imprensa da Enersul admitiu que houve um problema no transformador da subestação, mas garantiu que o óleo não vazou para o córrego, sendo armazenado numa caixa de contenção feita especificamente para estas situações. Ainda de acordo com a assessoria, todo o sistema é monitorado e as caixas de contenção liberadas por licença da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
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Correio do Estado, 17/04/2007)