- Nós precisamos também evitar o pânico quando da ocorrência dos acidentes, e a mídia tem um papel fundamental nisso, frisou Langone. Ele exemplificou com o caso do navio Bahamas, que em 1999 derramou ácido sulfúrico no litoral gaúcho. - Esse caso foi um dos mais difíceis. Nós, nos primeiros dias subseqüentes ao acidente, não tínhamos certeza sobre a possibilidade de explosão do Bahamas, era uma situação de equilíbrio muito frágil e foi complexo lidar com o problema, disse. O secretário acredita em duas providências para melhorar a atuação dos envolvidos em acidentes químicos: Avançar no sentido de criar um sistema nacional de atendimento a emergências, de tal forma que esse sistema não sobrecarregue um ou outro órgão. - E avançar no sentido do envolvimento da imprensa na cobertura desses eventos, não somente depois da ocorrência do acidente, mas com políticas preventivas, concluiu.