De acordo com Langone, o Plano Nacional de Contingências da Marinha, elaborado para fazer frente a essas situações, é desproporcional, inadequado à realidade brasileira. - Cabe, portanto, a criação de um novo plano com esta finalidade, observou. - Esse plano, disse, deve ser configurado em forma de uma rede de cooperação entre as esferas federal, estadual e local, e o Brasil tem condições de infra-estrutura e profissionais para isto. Um dos problemas graves, de acordo com o secretário, é que 80% dos acidentes do tipo tombamento de carga ou vazamento de óleo ou outro produto químico perigoso acontecem em feriados ou em finais de semana, quando é mais difícil acionar pessoal para atender a ocorrência. - Mas no Rio Grande do Sul, a situação é um pouco mais tranqüila do que em outros estados. Temos licenciamento para o transporte de cargas perigosas, embora, nos últimos anos, tenhamos assistido a acidentes também em ferrovias, que considerávamos um meio mais seguro.