No Rio Grande do Sul, particularmente, o tema é preocupante, em especial desde o início do ano. - Estamos apreensivos porque, em janeiro deste ano, tivemos nove acidentes com cargas perigosas, quando a média é de dois a três por mês, explica o chefe do setor de Emergências Ambientais da Fepam, Vilson Trava Dutra. De acordo com ele, um dos mais graves acidentes desta natureza aconteceu em novembro do ano passado, com a explosão de um caminhão carregado com verniz, na freeway. - O motorista teve muita sorte, ele foi retirado a tempo por um outro motorista que viu o acidente, mas ambos poderiam ter morrido caso o caminhão explodisse antes de eles saírem das proximidades. O fato é que nenhum dos dois estava devidamente preparado para enfrentar uma situação de tamanha gravidade, destacou. - De fato, nós tivemos um aumento na freqüência de acidentes químicos no país, particularmente de vazamentos de óleo, reiterou o secretário estadual do Meio Ambiente e presidente da Associação Brasileira de Entidades de Meio Ambiente (Abema), Cláudio Langone.