O FNMA destina recursos a projetos de recuperação e sustentabilidade ambiental cujos danos ou problemas não tenham sido causados por entidades jurídicas privadas. Por exemplo, neste ano, conforme Ayub, foram lançados editais para financiar projetos de tratamento de lixo urbano. - Tivemos o apoio do programa Brasil Joga Limpo, do governo federal, e nossa meta é instrumentalizar municípios para que eles possam realizar os seus próprios inventários de resíduos sólidos, explica. Outro projeto que está tendo apoio do FNMA é a investigação realizada pelo Centro de Tecnologia de Minas Gerais (Cetec) nas cidades de Nova Lima e Santa Bárbara. - Esses locais apresentam contaminação da água por arsênico, e essa contaminação não é causada por efeito humano. Os pesquisadores estão estudando como minimizar ou anular os efeitos do arsênico para evitar problemas de saúde para pessoas que consumirem essa água, acrescenta. Outras áreas de atuação do FNMA são o combate à desertificação e mudanças climáticas. - Vamos lançar um edital para acolher projetos visando à solução do problema da desertificação no Nordeste, com estudos de viabilidade e ações temáticas, anuncia Ayub. Segundo ele, no caso do projeto sobre mudanças climáticas, haverá coperação com o governo holandês, que bancará o equivalente a US$ 700 mil em projetos relacionados ao seqüestro de carbono. - Precisamos apenas aguardar a assinatura do acordo pela Associação Brasileira de Cooperação (Itamaraty) para lançar o edital, conclui.