Pesquisadores da Universidade McGill, em Quebec (Canadá), anunciaram ter isolado, a partir da pele humana, células-tronco. A descoberta permite que esse tipo de célula seja obtido a partir dos próprios pacientes, evitando problemas técnicos (rejeição, por exemplo) ou éticos, como o uso de embriões humanos em aplicações clínicas e pesquisa. Células-tronco têm potencial para se transformar em células nervosas, musculares, gordurosas ou da pele. Em geral, elas podem ser obtidas a partir da medula óssea ou de tecido de embriões. Em outro trabalho, células-tronco neurais humanas injetadas em fetos de primatas dividiram-se em dois grupos. Um deles deu origem a células nervosas em várias regiões do cérebro, enquanto a segunda população permaneceu indiferenciada, formando pequenos aglomerados em poucos locais no cérebro. Os autores suspeitam que o último grupo tenha funções reparadoras. (Ciência hoje/21, outubro)