Nessa época em que se tem despertado para a consciência do “preservar é preciso”, a Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus – ABR sai na frente em defesa do meio ambiente e incentiva a reciclagem de pneus, tanto os produzidos no país, quanto os importados. Os números provam os benefícios para a natureza. A remoldagem de um pneu utiliza 2,3 vezes menos energia e 25 vezes menos água do que a fabricação de um novo. Assim, no fim dessa cadeia ocorre uma diminuição na poluição da água e na geração de resíduos. Além disso, para se produzir um novo pneu de carro, são utilizados cerca de 20 litros de derivados de petróleo contra 9 no caso dos reformados, número que dobra no caso dos caminhões. Ou seja, reciclar pneus, promove também a diminuição na dependência de importação e produção de petróleo.
Mas, os benefícios não param por aí: a adição de borracha triturada em misturas asfálticas melhora o desempenho dos pavimentos, retarda o aparecimento de trincas e reduz os custos operacionais, além do nível de ruído provocado pelo tráfego em decorrência da diminuição do atrito. Sem contar que o pavimento asfalto-borracha, quando molhado, apresenta as mesmas condições para frenagem de um pavimento asfáltico convencional seco.
Além disso, os pneus reciclados podem ser reaproveitados como combustível para os alto-fornos das usinas siderúrgicas e cimenteiras, sempre fazendo uso de filtros retentores de substâncias poluidoras. Os pneus também podem ser utilizados na produção de pisos industriais, sola de sapatos, tapetes de automóveis e borracha de vedação. Por esses motivos é que o setor de reformados cresce 65% ao ano, somando mais de 1.600 empresas e 40 mil empregos diretos e 200 mil indiretos.
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Envolverde/Carbono Brasil, 12/04/2007)