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2007-04-12

O Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiu ontem (11/04) que a ênfase colocada pelos Estados Unidos e pela União Européia no etanol fará aumentar ainda mais o preço dos alimentos, e pediu que reduzam as tarifas à entrada deste combustível proveniente do Brasil e de outros países tropicais. “Enquanto, em pequena escala, os combustíveis biológicos podem ser um suplemento benéfico no abastecimento energético, promover seu uso a níveis insustentáveis com a atual tecnologia é problemático”, advertiu o FMI em seu relatório Perspectivas Econômicas Mundiais, publicado hoje.

 

O subdiretor do Departamento de Análise do FMI, Charles Collyns, ressaltou a preocupação do organismo durante a entrevista coletiva de apresentação do estudo, com publicação semestral. “Estamos um pouco preocupados, porque, nos países desenvolvidos, tende-se a ver os combustíveis biológicos como uma solução rápida para reduzir a dependência aos hidrocarbonetos”, disse. Os Estados Unidos pretendem dobrar o consumo de etanol em 2017, e para isso precisará aumentar em 30% a produção de milho nos próximos cinco anos.

 

Na União Européia, 10% dos combustíveis para o transporte devem ser obtidos de matéria vegetal até 2020, e com isso os países-membros do bloco terão que destinar 18% de suas terras cultiváveis para a produção de biocombustíveis. Collyns, especialista sobre o Brasil - segundo produtor mundial de etanol, depois dos EUA -, disse que essas metas são "muito ambiciosas" e que o uso das plantações para combustível elevará o preço dos alimentos no mundo todo.

 

Precisamente, o FMI previu altas dos preços da soja, o trigo e o milho. O funcionário pediu que os Estados Unidos e a Europa reduzissem as tarifas sobre o etanol produzido no Brasil e nos países tropicais a partir da cana-de-açúcar, processo que é mais barato do que com o milho ou a beterraba como matéria-prima.

 

O FMI também questionou o fato de os Governos concederem altos subsídios que beneficiam mais os produtores do que o meio ambiente. A longo prazo, o futuro deste tipo de combustível dependerá da descoberta de novas tecnologias que permitam destilar etanol a partir de resíduos vegetais, segundo o FMI.

(Efe, 11/04/2007)

 


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