Representantes do poder público e da sociedade civil que integram o Conselho Consultivo do Parque Nacional (Parna) do Cabo Orange estão reunidos desde terça-feira (10/04), na cidade de Oiapoque, Amapá. Na pauta, os conselheiros debatem o orçamento aprovado pelo Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) para este ano e conhecem o cronograma de elaboração do Plano de Manejo da área protegida, apresentado pela equipe gestora do Ibama.
Os conselheiros conhecerão, ainda, as benfeitorias e equipamentos recebidos pela unidade de conservação desde a última reunião do Conselho, tais como a lancha-patrulha, que vem somar com a embarcação “Peixe-Boi”, e a base de apoio em fase de instalação na comunidade de Cunani, em Calçoene. A equipe do parque apresentará o relatório preliminar sobre instalação de uma fábrica de palmito na região do Cunani e a proposta de visitação ao Parque Nacional do Cabo Orange, a ser implementada ainda este ano.
Além do Ibama, o Conselho é composto pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa); Secretaria estadual do Meio Ambiente (SEMA); Universidade Federal do Amapá (Unifap); Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária (Incra); Instituto do Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap); Fundação Nacional do Índio (Funai); Ministério da Defesa, por meio do 34º Batalhão de Infantaria de Selva; Polícia Federal e Batalhão Ambiental, bem como representantes das prefeituras municipais de Oiapoque e Calçoene.
Entre as organizações da sociedade civil estão o Instituto de Estudos Sócio Ambientais (Iesa); o Conselho Indígenista Missionário (Cimi); as Associações Galibi-Marworno (AGM) e dos Povos Indígenas do Oiapoque (Apio); as Associações de Moradores da Comunidade de Vila Taperebá; do Primeiro e Quilombola do Cunani, além dos assentamentos Vila Velha do Cassiporé e do Carnot; da Associação de Mulheres de Oiapoque e das Colônias de Pescadores e associações comerciais dos municípios de Oiapoque e Calçoene.
(Por Patrícia Sullivan, Ibama/AP, 11/04/2007)