(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2007-04-11
Combater o aquecimento global não custará muito caro, mas os governos têm cada vez menos tempo para evitar elevações significativas e prejudiciais nas temperaturas, mostrou um relatório preliminar da Organização das Nações Unidas. O texto, que deve ser divulgado em Bangcoc no dia 4 de maio, indica que, do jeito que está, o aquecimento deve fazer as temperaturas subirem mais que o patamar de 2º Celsius em relação aos tempos pré-industriais, considerado pela União Européia o limite para mudanças "perigosas" na natureza.

Dois cenários ressaltados no documento afirmam que o custo de limitar as emissões de gases estufa podem significar um prejuízo de somente de 0,2% a 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial em 2030. Alguns modelos mostram que medidas como maior eficiência na queima de petróleo e carvão poderiam até provocar um pequeno crescimento na economia mundial.

O cenário mais rigoroso analisado, em que os governos garantiriam que as emissões de gases estufa começassem a cair em 15 anos, custaria 3% do PIB em 2030. As conclusões ratificam as do relatório do ex-economista-chefe do Banco Mundial Nicholas Stern, do ano passado, que estimava que o custo de agir agora para conter o aquecimento global era de cerca de 1% do PIB, e que se o mundo não tomar providências os prejuízos podem chegar a até 20%.

O documento preliminar, elaborado pelo Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática (IPCC), afirma que há muito potencial para reduzir as emissões, principalmente as decorrentes de combustíveis fósseis. O texto defende o uso da energia eólica, solar ou nuclear. O relatório, "Mitigação da Mudança Climática", baseado no trabalho de 2.500 cientistas, disse, porém, que o tempo está se esgotando.

"Os esforços para a mitigação tomados nas próximas duas ou três décadas determinarão em grande parte o aumento na temperatura global média a longo prazo, e os impactos correspondentes que podem ser evitados", afirmou o texto, que será analisado numa cúpula do Grupo dos Oito, em junho. O cenário do IPCC para um prejuízo de 0,2% do PIB em 2030 baseia-se na estabilização dos gases estufa em 650 partes por milhão (ppm) na atmosfera. Hoje a concentração é de 430 ppm.

O cenário mais rigoroso, que custaria 3% do PIB, limitaria os gases estufa a 445-535 ppm até 2030, o que manteria a elevação provavelmente entre 2ºC e 2,4ºC. As emissões de gases estufa cresceram 70% entre 1970 e 2004. Em 2000, os países ricos respondiam por 20% da população mundial e 46% das emissões. Esse panorama deve mudar com o crescimento dos países emergentes, como China e Índia.
(Reuters, 10/04/2007)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -