Decorridos seis meses do início do desastre ambiental caracterizado pela mortandade de peixes no rio do Sinos, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) considera que ele serviu para promover importantes ganhos na conscientização e gerou ações concretas em defesa da natureza. "Todos - a população em geral, ambientalistas, empresários e integrantes de órgãos públicos - estamos aprendendo muito com este lamentável episódio", afirmou, nesta quinta-feira (5/4), o diretor-presidente Irineu Ernani Schneider.
Segundo ele, as imagens divulgadas pela imprensa "mostraram a necessidade e a urgência de medidas efetivas para promover a recuperação do Rio dos Sinos". Irineu Schneider relacionou algumas delas, que estão em curso: a atuação do Grupo de Trabalho constituído na Fepam para acompanhar as atividades da operadora de resíduos industriais Utresa; a integração entre as prefeituras municipais e o governo do estado visando à constituição de planos de saneamento básico para a região; a ação do Ministério Público na apuração de responsabilidades pelo dano ambiental; a mobilização de organizações não-governamentais como o Instituto Martim Pescador para motivar a população a participar de mutirões de limpeza e de outras iniciativas específicas; a difusão, entre os responsáveis por empreendimentos industriais, de maior percepção sobre o compromisso solidário de todos com a preservação do meio ambiente.
"O problema do Rio dos Sinos é antigo, pois fomos alertados para ele há várias décadas pelo pioneiro ambientalista Henrique Luiz Roessler. E é de difícil solução", afirmou o diretor-presidente da Fepam. "Mas governo e sociedade não podem e não vão ficar parados. Temos o dever de fazer todos os esforços possíveis para sua recuperação, porque ela significa melhor qualidade de vida para todos nós", acrescentou Irineu Schneider.
(Assessoria de Comunicação do Governo do Estado, 05/04/2007)