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2007-04-09

Faz 23 anos que foi iniciado um estudo para criação de uma área de preservação ambiental e lazer nos 558,45 hectares da Fazenda Guajuviras e 19 que a mesma área foi transferida para a Companhia de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Cedic), já extinta, para a implantação do Distrito Industrial Canoas. Mas somente este ano parece que a transformação de pouco mais de 100 hectares em pólo industrial começa a tomar forma. Foram anos de luta da comunidade e negociações com as entidades ambientalistas até o termo de acordo com a doação da área da Fazenda, por parte do Estado - ainda no governo de Antônio Britto -, ao Município. Pela lei, 80% deveriam ser reservados a um parque de preservação e 20% a um distrito industrial.

O processo, iniciado há quase duas décadas, teve em 2007 o seu primeiro resultado prático à comunidade, que pôde participar e se pronunciar no dia 28 de março em uma audiência pública sobre o tema. Neste dia, o Executivo apresentou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima), trabalho desenvolvido pela empresa de Consultoria Geolinks, e uma exigência da Fundação de Proteção Ambiental (Fepam), para que possa emitir - caso o estudo seja aprovado - a primeira licença prévia para o funcionamento do distrito.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico do Município, Ernani Daniel, neste período foi preciso mostrar a necessidade que o Município tem de gerar empregos, assim como de proteger aquela área de ocupações. O secretário lembra que esta preocupação, aliás, não é infundada. Além do histórico da cidade, de ser uma cidade com muitas áreas ocupadas, em 2005 houve notícia de que estaria havendo uma mobilização política visando a incentivar a ocupação do local. Naquela época, o Executivo pediu um interdito proibitório, uma medida judicial preventiva. Ernani diz que a ameaça à Fazenda Guajuviras acabou se concretizando no Distrito Industrial Jorge Lanner, no Niterói.

Ernani ressalta que o grande ganho para a população canoense seria com a geração de emprego e renda com a criação do DI. Diz que também foi mostrado aos técnicos da Fepam a necessidade de Canoas realocar suas empresas. Muitas delas estão deixando a cidade em função dos incentivos que recebem de outros municípios. ?As empresas não conseguem se expandir nos bairros, que ao mesmo tempo sofrem com as indústrias instaladas neles?, cita. Como não há terras disponíveis e condições de ofertar atrativos, também não pode receber empresas que buscam se instalar na cidade. Segundo o secretário ?um expressivo número? de empresários procura a secretaria semanalmente.
(Diário de Canoas, 06/04/2007)


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